Felicidade e redes sociais
É raro encontrar alguma pessoa hoje que não esteja numa rede social virtual. Todos os dias acessamos o Instagram ou Facebook, vemos um pouco da vida dos nossos amigos e influencers favoritos e até notícias e memes. Mas é preciso usar essas redes com sabedoria para não nos fazer mal.
Claro que não vamos dizer para você abandonar todas as mídias sociais. Nós também usamos, e bastante. Mas o uso precisa ser racional.
Nas mídias sociais as pessoas postam os melhores momentos do seu dia, aquilo que querem compartilhar com todos. Mas claro que isso não é a totalidade da vida de ninguém. Todo mundo tem seus dias ruins e seus sofrimentos.
O problema das redes sociais está em se comparar com os outros usando como referência apenas esses melhores momentos, ficando insatisfeitos com as nossas vidas. Afinal, é sempre muito fácil acreditar que “a grama do vizinho é mais verde”, como dizem.
Além disso, este compartilhamento massificado de momentos felizes gera o que se chama positividade tóxica, aquela noção de que é preciso estar feliz o tempo todo. Afinal, todos parecem estar felizes o tempo todo. Mas só parecem.
Como já dissemos, todos têm momentos ruins e sofrimentos, todos um dia têm que lidar com isso. Discutimos isso melhor em Divertida Mente: o que podemos tirar de lição nesse filme?.
Portanto, recomendamos, assim como muitos, o uso equilibrado das redes sociais. Não se compare com os outros, não deixe de conviver com aqueles que você ama e mantenha seus passatempos e atividades favoritas em sua vida sempre. Faça outras coisas além de trabalhar/estudar, rolar o feed do Instagram ou Facebook e dormir.
Por fim, lembre-se da nossa postagem Ser feliz para ter sucesso: a felicidade está nas pequenas atitudes do dia-a-dia. Ela é única para cada pessoa, mas geralmente se baseia em ter mais emoções positivas que negativas e ter um sentido ou propósito na vida. Leia também Qual o sentido da vida segundo Viktor Frankl? para saber mais sobre este último ponto.
Portanto, não compare a sua felicidade com a do outro e nem pense que vai alcançá-la quando comprar aquele objeto que o influencer X postou na Internet. Você não vai magicamente ser feliz porque comprou um objeto.
Referências: