Produção Científica

Uma descrição alternativa para a diferença de eletronegatividade em sólidos iônicos binários

publicado: 21/09/2020 14h12, última modificação: 18/02/2022 09h42
Pesquisadores da Universidade Federal do Oeste da Bahia desenvolveram uma nova escala de eletronegatividade. Nessa perspectiva, se abrem novas possibilidades de descrever a natureza da ligação em qualquer sistema iônico poliatômico.
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De que maneira a nova escala foi desenvolvida? Que implicações podemos perceber no nosso dia a dia? 

 

Em busca de uma nova escala de eletronegatividade 

A pesquisa tem início com a constatação de que as atuais escalas de eletronegatividade, elaboradas a partir de estudos empíricos, tais como as de Pauling e Mulliken, não cobrem todos os elementos da tabela periódica. Daí a necessidade de construção de uma escala alternativa, capaz de apresentar uma explicação sólida e a abrangente. 

Em busca da nova escala, os autores partiram de uma abordagem teórica, utilizando o potencial de Coulomb para chegar a uma expressão relativamente simples, a partir da qual se poderia calcular a diferença de eletronegatividade de sólidos iônicos. 

O resultado da pesquisa é uma nova escala de eletronegatividade, fundamentada no potencial de Coulomb. Ao se pautar na relação direta com a carga transferida durante o processo de formação da ligação química, a escala desenvolvida apresenta uma maneira mais simples de entender como os processos interatômicos ocorrem na natureza. Além disso, é importante destacar, conforme os pesquisadores, que a nova escala apresenta uma relação de linearidade com as atuais escalas de eletronegatividade, o que a coloca em condição de vantagem. 

 

Como a nova escala de eletronegatividade interfere no nosso dia a dia? 

O presente trabalho abre novos caminhos para o desenvolvimento de uma escala para sólidos poliatômicos, bem como para ter informações prévias para realizar o design de novos materiais.

 

Quer saber os detalhes? Se interessou pela nova escala de eletronegatividade? 

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